CN do SINAL indica suspensão da greve
O Conselho Nacional do SINAL reuniu-se em Brasília, nos dias 11 e 12 de abril/08 (sexta-feira e sábado últimos), para tratar de assuntos de interesse da categoria, em especial quanto à Campanha Salarial em curso e à greve marcada para se iniciar na próxima terça-feira, 15 de abril/08.
Considerando que a decisão pela greve se deu a partir de um elenco de possibilidades que não se confirmaram até o presente momento, o CN fez uma reavaliação desse cenário, levando em conta os seguintes aspectos:
· a evolução das atividades no Congresso Nacional junto a parlamentares da nossa base de apoio;
· os informes sobre as negociações do governo com as outras categorias, em especial com as do Fisco;
· o acompanhamento das repercussões políticas, jurídicas e institucionais das greves em curso para os movimentos reivindicatórios das respectivas carreiras (Fisco, Advocacia e Ciclo de Gestão);
· os relatos quanto às tratativas entre o Banco e o MPOG/SRH.
Ante os debates havidos, o CN concluiu que houve mudanças substantivas no cenário atual, em comparação com o que levou à deflagração da greve.
Decidiu, portanto, convocar uma Assembléia Geral Nacional (AGN) (clique aqui para ler o Edital) para deliberar a proposta de suspensão da greve prevista para o dia 15 próximo: trata-se de "suspensão" da greve, neste momento e não de "cancelamento".
Nesta etapa crucial desta insana campanha salarial de 2005, que insiste em não acabar, o CN propõe que a categoria continue mobilizada, e mesmo aumente essa mobilização, comparecendo aos atos propostos pelas direções regionais, e participando de assembléias e manifestações, demonstrando a sua insatisfação com a realidade.
Entende o SINAL que a greve é o recurso extremo, de significado ímpar e indiscutível, de fundamental importância para a luta sindical.
Entretanto, o momento exige de nossa categoria demonstração de maturidade e de consciência política: avançando na luta, com coesão e coerência, para conquistar o cumprimento do acordo, a equiparação com a RFB e a implementação do subsídio.
Não queremos mais, nem aceitamos menos!