Por Claudia Safatle | De Brasília
Mesmo sem ainda se comprometer com um número, o governo pode elevar a meta de superávit primário das contas públicas, fixada na Lei Orçamentária em 1,1% do PIB para este ano. A política fiscal, cuja deterioração ao longo de 2013 foi severamente criticada pelo mercado e pelas agências de rating, pode até ser neutra para o crescimento da economia. Preocupada com o ano eleitoral, a presidente Dilma Rousseff está em processo de gradual mudança rumo a uma aproximação com o setor privado e os mercados. Sua participação e discurso no Fórum de Davos, aguardados para amanhã, são parte desse processo. No mercado, a mudança de discurso – e de prática – é vista com ceticismo.
Fonte: Valor Econômico