Despedida do CNJ

    Ontem, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se aposentará no fim do mês, foi perguntado se poderia fazer uma análise de sua gestão à frente do Conselho Nacional de Justiça. O ministro limitou-se a dizer que fez “um bocado de coisa boa”. “Mas vocês não noticiam (…) Eu tenho um balanço, procurem a assessoria. Balanço de ordem financeira, orçamentária, de ordem administrativa, disciplinar, tem todos esses dados. Agora, vocês nunca querem saber”, reclamou.

    Sobre as críticas da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), em relação à expulsão do advogado Luiz Fernando Pacheco do plenário doSTF, na última quarta-feira, o ministro respondeu que “cada um diz o que bem entende”. Pacheco é defensor do condenado no processo do mensalão José Genoino. Na ocasião, ele subiu à tribuna da Suprema Corte para soliticar a inclusão do pedido de prisão domiciliar de seu cliente na pauta.

    Ontem, Joaquim Barbosa pediu à Procuradoria da República no Distrito Federal que instaure uma ação penal pelos crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria contra Pacheco.

    Antes de iniciar a sua última sessão no CNJ, Barbosa classificou como “baixaria, um horror”, os xingamentos à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil, na última quinta-feira.

     

    Fonte: Correio Braziliense

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