Os bancários vão se reunir, nesta quinta-feira (12), para decidir se entram em greve nacional a partir de 19 de setembro.
De acordo com o Comando Nacional de Negociação (Contraf-CUT), depois de cinco reuniões, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs, como último recurso, reajuste de 6,1%, diante de uma inflação projetada de 6,22% para a data base da categoria, que é setembro.
“É uma provocação, um total desrespeito aos bancários, partindo de um segmento que continua batendo recordes de lucro e de rentabilidade”, criticou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Cordeiro destacou, ainda, que a oferta não contempla aumento real, valorização do piso e nem responde às demandas sobre emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Os bancários pedem aumento de 11,93%.